A decisão da Justiça de Curitiba de derrubar a liminar que impedia o leilão de bens públicos em Paulo Frontin reacendeu a polêmica em torno da administração do atual prefeito Jamil Pech. O leilão inclui itens essenciais para a cidade, entre eles três ônibus escolares, que desempenham um papel crucial no transporte de estudantes nas áreas mais afastadas e nas zonas rurais do município.
A retirada desses veículos do patrimônio público foi duramente criticada pelo prefeito eleito Ireneu e seu vice Sebastião, que argumentam que essa venda compromete seriamente a continuidade de serviços essenciais e afeta diretamente a comunidade. “Leiloar ônibus escolares é um claro desrespeito ao direito à educação e à mobilidade dos estudantes, especialmente para aqueles que dependem desse transporte para frequentar a escola”, afirmou Irineu
Em uma decisão controversa, a Justiça de Curitiba revogou uma liminar que impedia o leilão de bens públicos em Paulo Frontin, permitindo que o prefeito Jamil siga em frente com a venda de veículos e equipamentos essenciais para a cidade. A suspensão temporária, obtida após recurso do prefeito eleito Irineu e de seu vice Sebastião, buscava proteger o patrimônio da cidade e impedir a alienação de bens considerados indispensáveis para os serviços públicos.
A decisão de manter o leilão provocou indignação na comunidade e clamou críticas de Irineu e Sebastião, que assumiram a prefeitura em breve. Eles argumentaram que o leilão, marcado para incluir veículos como retroescavadeiras e uma pá carregadeira, prejudica gravemente a capacidade da nova gestão de atender à população. “Esses bens são fundamentais para o funcionamento diário da cidade. A venda deles é uma decisão precipitada que coloca em risco os serviços públicos e a segurança dos cidadãos”, declarou Irineu.
A ação popular contra o leilão destacou irregularidades na avaliação dos itens, como o caso de um Fiat Uno Mille Fire, cujo valor de mercado de cerca de R$ 11.690 foi reduzido para lance inicial de R$ 3.900 no leilão. Equipamentos essenciais foram listados a preços abaixo do valor de mercado, suscitando questionamentos sobre a finalidade do leilão e deixando duvidas. Ireneu e Sebastião pretendem recorrer da decisão para que o leilão continue cancelado.
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