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Paulo Frontin, Paraná – Em uma decisão que protege o patrimônio público de Paulo Frontin, a Justiça suspendeu um leilão controverso promovido pelo atual prefeito, Jamil, após uma denúncia formal do prefeito eleito, Irineu, e do vice, Sebastião. Eles argumentaram que o leilão de bens essenciais, como veículos e equipamentos usados em obras e serviços municipais, traria prejuízos significativos para a cidade.
Irineu e Sebastião, que assumirão a prefeitura em janeiro, criticaram duramente o leilão. “Esses bens são fundamentais para o atendimento diário à população, e perdê-los comprometeria nossa capacidade de atender às necessidades da cidade já no início da gestão”, declarou Irineu. Eles alertaram que a venda desses equipamentos, incluindo veículos como retroescavadeiras e uma pá carregadeira, dificultaria a continuidade dos serviços públicos e representaria uma perda irreparável para a administração municipal.
A ação popular, movida em nome da coligação representada por Glaucus de Araújo Quadros, detalha que vários itens no leilão foram subavaliados. Por exemplo, um Fiat Uno Mille Fire, com valor de mercado estimado em R$ 11.690, foi listado por apenas R$ 3.900. Equipamentos essenciais, como uma retroescavadeira de 2017, também foram oferecidos a preços abaixo do mercado, o que levantou suspeitas sobre a real finalidade do leilão e indicou um possível desvio de recursos para fechar contas no último minuto.
Com a suspensão, Irineu e Sebastião conseguiram garantir que esses bens permanecessem à disposição da futura administração, mantendo os recursos públicos de Paulo Frontin intactos para atender à população.
