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Prefeitura de Paula Freitas Abre Sindicância Contra Professor no Mesmo Dia em que Ele Pede Afastamento para Concorrer a Vereador

Professor de Paula Freitas diz estar sofrendo perseguição politica

Prefeitura de Paula Freitas Abre Sindicância Contra Professor no Mesmo Dia em que Ele Pede Afastamento para Concorrer a Vereador
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A Prefeitura de Paula Freitas anunciou a abertura de uma sindicância contra um professor da rede municipal de ensino, coincidentemente no mesmo dia em que ele solicitou afastamento de suas funções para se candidatar ao cargo de vereador nas próximas eleições. A notícia, que gerou grande repercussão e debate na cidade, foi publicada no Diário Oficial e levanta questões sobre a legitimidade e a motivação por trás da investigação.

Segundo a denúncia formalizada, o professor teria feito um PIX para um estagiário, sugerindo que o valor transferido seria um empréstimo concedido a um menor de idade. Além disso, há acusações de que o educador não estaria seguindo o plano pedagógico estabelecido pela instituição de ensino. Essas alegações foram o suficiente para que a prefeitura decidisse abrir uma sindicância, gerando especulações sobre uma possível perseguição política.

Procurado por nossa reportagem, o professor acusou a prefeitura de orquestrar uma retaliação política, argumentando que as denúncias surgiram de forma repentina e suspeita, justo no momento em que ele manifestou sua intenção de entrar na disputa eleitoral. Ele destacou que, ao longo de seus 14 anos de serviço na rede municipal, sempre manteve um comportamento coerente e íntegro, sem jamais ter sido alvo de acusações semelhantes.

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"Trata-se claramente de uma perseguição política. Desde que comecei a trabalhar aqui, sempre fui a mesma pessoa e tive as mesmas atitudes. É muito conveniente que, justo na véspera de uma eleição, alguém tenha decidido me denunciar. Isso não é coincidência", afirmou o professor, visivelmente abalado pela situação.

A denúncia de que o professor teria emprestado dinheiro para um estagiário menor de idade através de um PIX também foi veementemente refutada por ele. Segundo o educador, a transferência foi um simples emprestimo a um amigo que precisava daquele dinheiro naquele momento, sem qualquer intenção de violar normas éticas ou legais. Ele questiona a legitimidade da acusação, apontando para a ausência de evidências concretas que sustentem a denúncia.

A comunidade escolar, por sua vez, encontra-se dividida. Alguns pais e colegas de trabalho do professor manifestaram seu apoio, alegando que ele sempre foi um profissional dedicado e exemplar. Outros, no entanto, preferem aguardar o desenrolar da sindicância antes de formar uma opinião definitiva sobre o caso.

Enquanto isso, o clima político na cidade de Paula Freitas esquenta, com partidários do professor acusando a administração municipal de utilizar a máquina pública para prejudicar adversários políticos. A sindicância aberta contra o professor é vista por muitos como uma tentativa de desmoralizá-lo e minar suas chances de sucesso nas urnas.

O desenrolar deste caso promete ser um dos mais polêmicos na recente história política de Paula Freitas, com desdobramentos que podem influenciar diretamente o cenário eleitoral da cidade. Enquanto o professor aguarda o resultado da sindicância, ele se prepara para a batalha nas urnas, determinado a provar sua inocência e sua capacidade de servir à população como vereador.

Juliano Luz

Publicado por:

Juliano Luz

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